OPULÊNCIA E MISÉRIA.
Olá Bp Alfredo. Somos um casal de ex Pr. da IURD. Meu marido foi Pr. de lá, por quase 18 anos, e casados ficamos por 11 anos, saímos recentemente.
Assim que casamos fomos ser segundo no interior de Minas Gerais, na cidade de Conselheiro Lafaiete. No meu 1ª dia como esposa de pastor, após a reunião de domingo, consagração dos dizimistas, subi sozinha para o escritório, porque a esposa do regional havia me chamado. Quando cheguei, ela estava sentada na cadeira em uma mesa de escritório, forrada de dízimos e ofertas. Eu timidamente me apresentei; e ela disse: “vamos moleza, junta cara com cara”.
Eu nunca havia entrado em um escritório da igreja antes, nunca tinha me questionado com relação às ofertas, no sentido de quem as contava, eu estava tremendo de temor.
O meu terror psicológico começou com este casal, Pr Anderson e Dª Heloísa, hoje ele é Bispo da igreja Mundial.
Essa esposa, só sabia me humilhar, dizia que eu era mole para contar as ofertas, isso aos berros. Minhas mãos cheiravam a azeite de oliva, eu me ungia varias vezes ao dia, para conseguir contar oferta rápido, com menos de um mês, eu fechava as ofertas de toda a região sozinha. Às vezes alguma coisa no fechamento dava errado, e o Pastor Anderson, batia na mesa aos gritos me chamando de burra.Chamava meu esposo e dizia que era para ele dar uma bronca.
Assim eram os meus dias, chegou um ponto, que esse pastor me chamava no escritório, e eu tremia, literalmente, de tanto medo. Eu ia embora para casa, fazendo vomito de tanto chorar. Um dia, estava na mesa no escritório, contando a oferta, era véspera de fogueira Santa, tínhamos meses de casados, o Pastor Anderson, pegou o tel e ligou para outro regional, para falar do movimento que ele tinha feito na igreja com os envelopes.
Ele disse” coloquei o demônio, segurando a sacola, para pedir a oferta, e arrebentou. Coloca o demônio pra pedir a oferta aí, e vai arrebentar e gargalharam”.
Essas palavras nunca mais saíram da minha mente. Fiquei confusa, porque eu já havia dado minhas ofertas, varias vezes naquela mesma situação.
Essa foi minha 1ª grande decepção. Eu casei pesando 47k fui emagrecendo por que tinha muito trabalho na igreja, cheguei a pesar 43k ou até menos. um dia o pastor Anderson me chamou e disse que não queria me ver usando uma calça jeans que eu tinha( cabiam 2 de mim, de tão larga); porque ela me deixava com uma “pererequinha”, fazendo a expressão com as mãos.
Esse casal, deixou graves lembranças no meu psicológico. Fomos segundo, por 5 anos direto. Vimos um pouco de tudo, éramos bons servos, ou melhor, escravos de Cristo, como dizia o Bp Macedo.
Saímos de 2º, para pegarmos região. Na época em que o Bp Clodomir passou em MG- BH ele fez um verdadeiro vendaval, trocou todos os regionais, mandando para outros estados. Fomos transferidos para Belém do Pará, nessa época eu havia fraturado o cóccix e não havia terminado o tratamento.
Olá Bp Alfredo. Somos um casal de ex Pr. da IURD. Meu marido foi Pr. de lá, por quase 18 anos, e casados ficamos por 11 anos, saímos recentemente.
Assim que casamos fomos ser segundo no interior de Minas Gerais, na cidade de Conselheiro Lafaiete. No meu 1ª dia como esposa de pastor, após a reunião de domingo, consagração dos dizimistas, subi sozinha para o escritório, porque a esposa do regional havia me chamado. Quando cheguei, ela estava sentada na cadeira em uma mesa de escritório, forrada de dízimos e ofertas. Eu timidamente me apresentei; e ela disse: “vamos moleza, junta cara com cara”.
Eu nunca havia entrado em um escritório da igreja antes, nunca tinha me questionado com relação às ofertas, no sentido de quem as contava, eu estava tremendo de temor.
O meu terror psicológico começou com este casal, Pr Anderson e Dª Heloísa, hoje ele é Bispo da igreja Mundial.
Essa esposa, só sabia me humilhar, dizia que eu era mole para contar as ofertas, isso aos berros. Minhas mãos cheiravam a azeite de oliva, eu me ungia varias vezes ao dia, para conseguir contar oferta rápido, com menos de um mês, eu fechava as ofertas de toda a região sozinha. Às vezes alguma coisa no fechamento dava errado, e o Pastor Anderson, batia na mesa aos gritos me chamando de burra.Chamava meu esposo e dizia que era para ele dar uma bronca.
Assim eram os meus dias, chegou um ponto, que esse pastor me chamava no escritório, e eu tremia, literalmente, de tanto medo. Eu ia embora para casa, fazendo vomito de tanto chorar. Um dia, estava na mesa no escritório, contando a oferta, era véspera de fogueira Santa, tínhamos meses de casados, o Pastor Anderson, pegou o tel e ligou para outro regional, para falar do movimento que ele tinha feito na igreja com os envelopes.
Ele disse” coloquei o demônio, segurando a sacola, para pedir a oferta, e arrebentou. Coloca o demônio pra pedir a oferta aí, e vai arrebentar e gargalharam”.
Essas palavras nunca mais saíram da minha mente. Fiquei confusa, porque eu já havia dado minhas ofertas, varias vezes naquela mesma situação.
Essa foi minha 1ª grande decepção. Eu casei pesando 47k fui emagrecendo por que tinha muito trabalho na igreja, cheguei a pesar 43k ou até menos. um dia o pastor Anderson me chamou e disse que não queria me ver usando uma calça jeans que eu tinha( cabiam 2 de mim, de tão larga); porque ela me deixava com uma “pererequinha”, fazendo a expressão com as mãos.
Esse casal, deixou graves lembranças no meu psicológico. Fomos segundo, por 5 anos direto. Vimos um pouco de tudo, éramos bons servos, ou melhor, escravos de Cristo, como dizia o Bp Macedo.
Saímos de 2º, para pegarmos região. Na época em que o Bp Clodomir passou em MG- BH ele fez um verdadeiro vendaval, trocou todos os regionais, mandando para outros estados. Fomos transferidos para Belém do Pará, nessa época eu havia fraturado o cóccix e não havia terminado o tratamento.